REGIME ESTAFERMO
LAMPARINA CIMENTO QUERIDO
Ludmila
Faneca acabara de dar uma lamparina
no estafermo que trazia dentro da
cama havia dois meses. De início, fora bonito, muito amor, muita dedicação.
Depois, começara a sentir-se uma escrava, presa num regime diabólico que não a favorecia. O cimento da relação fora aquele cachorrinho sedoso que a escolhera como
dona. Era tão querido! Podia ficar
com o cachorro e deitar fora o homem. O negócio das unhas corria tão bem, para
quê aquele traste? Fora!
Margarida Fonseca
Santos,
53 anos, Lisboa
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