António, muito galante,
Cortejava uma menina
Sempre terno, elegante,
Mimando-a com estima!
Ela foi correspondendo,
Vendo com ele o luar,
O clima foi aquecendo,
Ele sempre a cortejar!
Ela ingénua, bem
dotada,
Com vontade de casar,
Estava tão maravilhada
Que o levou ao altar!
Passaram-se poucos dias,
Choviam raios, trovões,
Desfeitas as fantasias,
Chegavam-lhe palavrões!
Pela noite, amargurada,
Entristecida, sozinha,
Sentia-o de madrugada,
Entrando pela cozinha!
Chorosa, desencantada,
Restava-lhe o divórcio…
O mentor dessa jogada
Agradava-lhe negócio!
Maria do Céu Ferreira, 61 anos, Amarante
Desafio RS nº
44 – reflexão em
44, contrário em 33
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