O vento sopra agreste, em rajadas incertas, não entendo o que diz, a
curiosidade, inexistente, não permite qualquer interpretação. Apenas acompanha
as lágrimas que verto, precedendo rios de água que limpam o corpo e a alma,
seguindo o seu percurso, cumprindo as suas metas.
A agressão cede o lugar ao silêncio morno, inodoro, invisível. Parece uma
brisa, contudo impercetível. Comunica-se numa paz iluminada, que nos transporta
tranquilamente. Parece não haver pressão, nem tempo, nem espaço, apenas
Amor.
Fernanda Costa, 55 anos, Alcobaça
Desafio RS nº
44 – reflexão em
44, contrário em 33
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