Ela andava "com os azeites". O telemóvel tocava vezes sem conta,
ela verificava o número e desprezava-o.
― Vai-te lixar!
Falava para o aparelho como se o desgraçado, que tanto jeito lhe dava, tivesse culpa.
Depois amargurava-se. Sabia que tinha de resolver a situação, que deveria aceitar ajuda daquela pessoa, mas custava-lhe. Não! Não precisaria de ninguém para fazer o horroroso TPC de matemática. Atirou-se aos números e aos cálculos.
― Eu sabia que era capaz!
Vitoriosa, pegou no telemóvel.
Ana Paula Oliveira, 56 anos, S. João da Madeira
― Vai-te lixar!
Falava para o aparelho como se o desgraçado, que tanto jeito lhe dava, tivesse culpa.
Depois amargurava-se. Sabia que tinha de resolver a situação, que deveria aceitar ajuda daquela pessoa, mas custava-lhe. Não! Não precisaria de ninguém para fazer o horroroso TPC de matemática. Atirou-se aos números e aos cálculos.
― Eu sabia que era capaz!
Vitoriosa, pegou no telemóvel.
Ana Paula Oliveira, 56 anos, S. João da Madeira
Desafio RS nº 45 – «Eu sabia que era capaz!»
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