Cambiantes e perfumes aliavam-se às sombras do entardecer,
despedindo-se do sol que desaparecia no horizonte. Quase simultaneamente a
lua despontava.
Perfeita sintonia da natureza, pena não coincidir com o torvelinho de
ideias que a envolviam.
Ultimamente, quando saía do edifício onde trabalhava, deparava-se
com uma figura que lhe parecia familiar.
Homem distinto, aspecto perturbado, olhava-a obcecado.
Hoje iria cumprimentá-lo!
Emocionado, abriu os braços, onde ela sem dúvidas se refugiou.
― Encontrei-te minha filha… eu sabia que era capaz!
Rosélia Palminha, 68 anos, Pinhal Novo
Desafio RS nº
45 – «Eu sabia
que era capaz!»
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