A confusão sempre foi minha aliada. Sem saber que
a felicidade podia estar numa simples atitude de
independência, fui juntando retalhos de vidas
espreitadas pelas nesgas das revistas cor de rosa.
Estava presa, mas a um ideal sem luz e
sem espaço.
A vontade polémica de fuga à última hora, o coração a
saltar do peito, a mudança radical de vida, seria como
o trevo que teimei em guardar no peito, pisado pelas
esperanças em agonia eterna.
Manuela Branco, 60 anos, Lisboa
Desafio Rádio Sim nº 46 – 12 palavras impostas
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