Quem está a bater? Corri para a janela mas quando lá cheguei era tarde
demais. Será que bateram? Foi tão ao de leve… não tenho a certeza.
Olho com atenção e está um pedaço de papel, cor-de-rosa, caído no chão.
Contorno a sala e saio pela porta.
Entretanto começou a chover e quando saí para apanhar o papel, já estava
todo encharcado. Havia, no entanto, uma palavra que se percebia no meio de todo
aquele borrão: “AMOR”.
Vera Saraiva, 37 anos, Redondo, Alentejo
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