Hoje de manhã quando acordei, encontrei o meu relógio em ruína.
Estava perto da peúga, dentro do sapato cinzento, junto à cama.
Comecei logo a pensar na justiça ou injustiça que me
aconteceu.
No dia anterior deixei-o cair no metro, mas ficou a
funcionar.
Que doce aquele momento, ao ver que estava tudo a
trabalhar.
Logo de manhã, já a pilha tinha ido pelo ralo da bacia.
Tive que ir ao relojoeiro que vive ao fundo da rua.
Vera Saraiva, 37 anos, Redondo, Alentejo
Desafio RS nº
26 – 7 palavras impostas em 7 frases de 11 palavras
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