Pelo Mundo
Há lugares tórridos, onde a brisa é comprimida pelo suão. Lá, não existem
desconhecidos, comunicam em íntimos circuitos, estranhando aqueles que, em sua
simplicidade, optam pela entrada.
Apesar do círculo estar completo, existem rosas ― desabrochando com suas
cores e aromas. Crescem contentes, em busca de Luz. São elas que aspiram as
lágrimas, destilando-as.
O reencontro com o caminho é incerto, mas pleno. Partimos, experimentando
os beijos dos bons, os abraços dos luminosos e a sensatez dos tolerantes.
Fernanda Costa, 55 anos, Alcobaça
Desafio nº 120 ― reencontrar o
caminho sem V nem F
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