Agora
Agora, quantas pessoas expirarão pela última vez, excluídos da próxima
alvorada!
Agora, quantas lágrimas desfeitas, inundarão rostos desfigurados, pela linha do acaso!
Agora, quantas crianças ― destroçadas, cambaleantes ― porque jamais verão os seus pais?
Agora, quantas mães bradarão, porque perderão quem lhes saiu das entranhas?
Agora, quantas brisas mensageiras perderão importância, afogadas pelo ruído do mundo?
Agora, quantas paixões violentamente desfeitas, enroladas nas ondas escuras da perversão!
Agora e sempre, sobrarão novas noites, novas estrelas, que muitos esquecerão!
Agora, quantas lágrimas desfeitas, inundarão rostos desfigurados, pela linha do acaso!
Agora, quantas crianças ― destroçadas, cambaleantes ― porque jamais verão os seus pais?
Agora, quantas mães bradarão, porque perderão quem lhes saiu das entranhas?
Agora, quantas brisas mensageiras perderão importância, afogadas pelo ruído do mundo?
Agora, quantas paixões violentamente desfeitas, enroladas nas ondas escuras da perversão!
Agora e sempre, sobrarão novas noites, novas estrelas, que muitos esquecerão!
Laura Garcez, Lisboa, 44 anos
Desafio RS nº
11 – 7 frases de 11 palavras, sempre com uma palavra repetida
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