Alegria dos puros
Joana, absorta nos pensamentos, relembrava as conversas:
― Toma, é para ti! ― disse Marinho com o coração. Era uma pequena flor
brilhante, um pequeno sol que lhe aqueceu o coração.
Joana, num deserto de afetos, ficava embevecida com aqueles gestos. Vinham
dos mais puros, sem pecado, sem julgamentos. Eram mimos memoráveis!
Em cada passo, em cada gesto, em cada atentado à sua dignidade, aquelas
dádivas nutriam-lhe a alma.
Joana era amada e correspondia com alegria ― o amor enobrece!
Fernanda Costa, 55 anos, Alcobaça
Desafio nº 114 ― trocar as voltas ao ditado popular
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