Mais uma catástrofe. Como tudo na sua vida,
aliás. Estava naquela fase em que nada corria bem, a situação mais trivial
ganhava contornos melodramáticos dignos de Shakespeare. Um horror. Precisava de
olhar para as situações de outra forma. Ser otimista, era o que mais desejava,
mas não conseguia. O mundo conspirava contra si. O universo tinha como missão
pintar a sua vida de negro. Era apenas um insignificante mosquito no leite, mas
parecia-lhe o fim do mundo.
Sandra Silvestre, 46 anos,
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Desafio nº 122 ― um mosquito no leite
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