Espectros e luz
A
cidade anoiteceu sob um denso manto de trevas.
Os
passos cessaram.
A
vida parou.
O
vácuo alastrou, ganhando a forma de uma tela negra e morta.
Nada
mais restou, a não ser um quadro sombrio suspenso numa parede gasta e sem cor,
esperando o brilho do sol da esperança surgir, quando, eis que o amanhecer
finalmente chegou.
Ecos
de vontade encheram as ruas desesperançadas, trazendo, finalmente, a luz da
aurora e da mudança tão outrora desejadas.
Ana Ribeiro, 26 anos, Santa
Maria da Feira
Uma história muito boa. Cada verso escrito com um cuidado nato. Nota-se que a jovem autora tem potencial!
ResponderEliminaressa menina tem um forte para ser escritora e pode a dar uma contribuição na literatura portuguesa linda mensagem essa.
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