O sol fugia, devagar, para trás do monte e
deixava o seu rasto, alaranjado, vermelho e rosa, no céu muito azul. Aninhei-me
mais na espreguiçadeira, larguei o livro, e fiquei a comtemplar o Douro,
correndo com lentidão alentejana, prateado e sereno. Os sons eram de silêncio,
salpicados por trinados das pequenas aves que regressavam aos seus condomínios
viçosos das amoreiras. Duvidei. Estou num hotel à beira do Douro ou morri e
estou no paraíso? Embalei-me na dúvida.
Maria José Castro, 57 anos, Azeitão
Maria José Castro, 57 anos, Azeitão
Escritiva nº 23 – recomendar um destino, guias de viagem
Vi todo o cenário... que brutal descrição. Um dia vou buscar esse lugar...
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