O lamento
Qual turbulento tufão brotou da ronca garganta
o triste lamento que, como furtivo fujão,
oculto entre escuras sombras, morava no peito.
Qual retumbante trovão ressoou na densa névoa
a lastimosa queixa que, como berrante fita,
pungiu os corações envoltos em preta capa.
Livre ficou das suas cadeias aquele pranto
tal pássaro engaiolado que escapou da sua prisão
e pôde no fim as assas despregar.
E desligado foi das algemas dos pesares.
Mónica Marcos Celestino, 45 anos, Salamanca, Espanha
Qual turbulento tufão brotou da ronca garganta
o triste lamento que, como furtivo fujão,
oculto entre escuras sombras, morava no peito.
Qual retumbante trovão ressoou na densa névoa
a lastimosa queixa que, como berrante fita,
pungiu os corações envoltos em preta capa.
Livre ficou das suas cadeias aquele pranto
tal pássaro engaiolado que escapou da sua prisão
e pôde no fim as assas despregar.
E desligado foi das algemas dos pesares.
Mónica Marcos Celestino, 45 anos, Salamanca, Espanha
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