Acabei de sentir um ténue ruído no jardim. Fui espreitar e constatei que tu
batias tímida e repetidamente no vidro da janela da sala.
Ignorei completamente este facto e voltei a ver televisão.
Eu sou solidária, quis dedicar a minha vida a apoiar as pessoas mais
fragilizadas, por isso, tirei o curso de Serviço Social.
Mas, altruísmo não é sinónimo de ausência de amor-próprio.
Já me maltrataste muito... agora solicita amizade, apoio moral e auxílio a
outrem.
Susana Sofia Miranda
Santos, 38 anos, Porto
Desafio RS nº
25 – dedos que batem no vidro
(cena)
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