Difícil? Escrever sem ti e sem ti?
Talvez. Mas…
Nem pensar! Mania de serem estrelas,
vejam bem! Desapareçam lá!
(Zangadas, apagam-se.)
E assim nascem as belas palavras.
Cantam, encantam-me, encantam-se. Fazem magia. Lindas e lidas, até sem as
meninas...
Bailam na certeza da delicadeza.
Mexem-se, maravilhadas, atrevidas. Desenham imagens irrepetíveis nas cabeças
baralhadas. Inventam estradas jamais vistas. Divertem-se. Riem-se.
Caminham para a Margarida, desatinadas, desafiadas e desfiadas, na dança
imparável da narrativa das setenta e sete palavras!
Carla Augusto, 49 anos, Alenquer
Desafio nº 93
– escrever sem O
nem U
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