Desde a festa do João que me sinto intermitente. Já não é só a cabeça que
se afasta. Agora é a minha alma, o meu ser. Eu sabia que não devia ter
experienciado… De tantos avisos que me deram e que sempre achei sem
importância, fui, mesmo assim, experimentar. Porque é que lhes dei ouvidos?
Devia ter ficado em casa naquele dia. Imagino a mácula que será quando falar
com os meus pais. Acho que vou desligar…
Gonçalo Gonçalves, 14 anos, Colégio Paulo
VI – Gondomar, Prof.ª Raquel Almeida Silva
Desafio nº 126
– sentia-se intermitente
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