"Não
fui a tempo de ti, não me deste o teu tempo, e ainda bem! A tua falta de
convicção, as abordagens ambíguas, o querer e não querer. Doeu muito pensar que
ao hesitar, falhei, que te desperdicei, que devia ter sido mais pronta na
resposta. Porém, hoje sei que tardar-te foi o melhor que fiz: agradeço não ter
chegado a tempo ao teu tempo. Agradeço o que a espera me trouxe; um marido e um
filho. "
Paula Cruz, 42 anos, Viana do Castelo
Desafio RS nº
25 – dedos que batem no vidro
(cena)
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