Naquele instante, Florbela sentia-se intermitente, tal como um semáforo
avariado.
Os olhos começaram a piscar com velocidade supersónica, surgindo soluços
com intervalos ritmados. A pele estava vermelhíssima, sentindo oscilações da
temperatura corporal quase imediatas.
Porém, não carecia de diagnóstico clínico... sabia que esta intermitência
não resultava de doença física e tivera origem quando vislumbrara o seu
apaixonado passar em frente de sua casa.
Esta sintomatologia estranha era fruto da aliança poderosa entre o
nervosismo e o amor!
Susana Sofia Miranda
Santos, 38 anos, Porto
Desafio nº 126
– sentia-se intermitente
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