Queridas amigas, não possuo um porte atlético impressionante nem cultivo
práticas desportivas louváveis, mas a vaidade nunca me fez viver obcecada por
saltos altos.
Sempre foi prazeroso o momento do encontro entre todas as amigas.
Vocês acompanhavam-me nos pés, diariamente, oferecendo-me o conforto
necessário para passear pela trela a minha melhor amiga.
A nossa vida em conjunto, apenas terminou quando a vossa ficou destruída,
após tantas horas nos meus pés. Obrigada pelos passos seguros, nunca vos
esquecerei!
Susana Sofia Miranda
Santos, 38 anos, Porto
Desafio Escritiva nº 4 – homenagem às sapatilhas
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