Encarcerada neste pequeno mundo onde tudo era rotina, já
nada era emoção, nem mesmo tu, parti… Percorri estradas, desertos onde o som
era silêncio, respirei o cheiro do capim, perdi-me por entre as cores exóticas
de terras longínquas....
Um dia acordei com o coração dorido. Bastou o sábio curandeiro olhar-me nos
olhos para descobrir que o meu mal eram saudades...
Chegada a hora do regresso, caminhei entre o deslumbre de um reencontro e o
medo do abandono!
Isabel Lopo, 71 anos, Lisboa
Desafio nº 120 ― reencontrar o
caminho sem V nem F
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