Numa
estação de comboios, deserta, encontrei uma rapariga só, que ia puxando uma
pequena mala pela mão até ao local onde era suposto parar o seu transporte para
um mundo que perseguia incessantemente.
Lá
longe, na cidade das luzes, sentia que ia encontrar o amor e deixar para trás
um tempo que não queria recordar. Tudo tinha sido tão mau!
Começou
a estar escuro. Era perto do Natal.
Partiu,
com tanta luz a iluminá-la por este caminho.
Carlos
Rodrigues, 59 anos, Lisboa
Desafio nº 120 ― reencontrar o
caminho sem V nem F
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