Meu céu. Meu mundo. Meu tormento.
Ó tu, que vives sem me ver,
sem ouvir meu choro, meu riso
sem sentir meu querer sofrido
dorme o sono eterno dos injustos
dos perversos e corruptos.
Ó ilusões e sortilégios!
Imerecidos meus beijos
que em sonhos sorvem teu rosto
corpo imóvel suspenso do desejo
rubro intenso.
Ó sentimento duvidoso!
Vem, Eros, em meu socorro
com teu génio teu poder
vem meus queixumes converter
em sons de trompete e violoncelo
Helena
Rosinha, 65 anos, Vila Franca de Xira
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!
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