Mandasse no mundo
Se mandasse no mundo acabava com residenciais. Mandava todos para casa.
Lá, haveria camas robot… movimentavam-se. Os braços e mãos cama robot
levantavam-me da cadeira e deitavam-me na cama e vice-versa.
A banheira ficava debaixo da cama… robot despia-me a roupa… cama virava-se
para baixo. Entrava e tomava banho! Robot erguia-me, máquina de vento secava-me
e na cama vestia-me. Tocava estalos com os dedos, saía comida do tecto… abria a
boca, petiscos caíam dentro de mim. Se…
Luís Capela, 33 anos, Mealhada
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