Verdadeira Melga
Um mosquito voador
Gostava de arreliar,
Era como um amor
Que se não quer afastar!
Cheirando aqui e além,
Procurava a Margarida
E sentia-se tão bem
Que não via outra saída!
Ora, cheia de picadas,
Ela afastou-o, enervada,
Ele caiu, batendo asas,
No seu leite com cevada!
― E este leite quentinho
Estava tão delicioso!...
Porque persistes bichinho
Tão enfadonho e teimoso?
Estrebuchando a valer,
Ele então falou assim:
― Se me deixares falecer
Nossa História chega ao fim…
Maria do Céu Ferreira, 62 anos, Amarante
Desafio nº 122 ― um mosquito no leite
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