Culpa tem fim.
Acontece sentirmos esquinas que nunca cogitámos existirem.
Vivemos pacientemente a sentirmo-nos atrapalhados num espaço
insuportável. Não sabemos se vamos ralhar ou aconselhar, olhar por cima
do ombro ou consolar com frases gastas na brisa, … queríamos o tempo a passar depressa e que não ponderássemos tal
acontecer connosco. Fugimos procurar esquecer. Há um frenesim que nos rouba o sono com recordações simples, a repetirem
constantemente frases torturantes. Tantos sítios desgastados…
Respiro fundo… busco contar estrelas sonhadoras…
em serenidade!
Eurídice Rocha, 51 anos, Coimbra
Desafio nº 34
– grelha de 16 palavras obrigatórias
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