A ESPIGA estava madura, era hora de CEIFÁ-LA.
Ainda madrugada, mulheres de FOICE em punho e MERENDA
preparada em sacos de RETALHOS, que as nossas HABILIDOSAS avós costuravam.
Levavam nos olhos a ESPERANÇA de um amanhã
melhor, e confirmavam-no nas canções que entoavam.
Depois de malhado na eira, ao sabor do vento
separado, ia para o moinho, ser triturado.
Quando o pão vinha para a mesa, fruto desse
árduo trabalho, a Deus era agradecido, por tê-lo abençoado.
Natalina
Marques, 58 anos, Palmela
Desafio nº 130 ― de espiga a
esperança
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