Que espiga terrorífica!
Quando jogava futebol, o Rafael provocou, abruptamente, mil estilhaços no vidro da janela do
gabinete da directora.
Esta, sendo extremamente austera, até tinha a alcunha de
"Cruela"... ficaria de castigo eternamente.
A visão enevoou-se, os óculos
quase saltaram dos olhos... que
desgraça!
Mas vislumbrou esperança na
sobrevivência, porque ela estava gentil.
Somente ordenou-lhe que fizesse um trabalho sobre "O desporto é pai da
violência; a literatura é mãe do progresso".
Afinal, os milagres acontecem!
Susana Sofia Miranda
Santos, 38 anos, Porto
Desafio nº 130 ― de espiga a
esperança
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