Ter de passear sempre na mesma pessoa, crescer sempre na mesma terra e
morrer na mesma casa. Começamos a moer-nos por dentro e a morrer, nesta
estrada com altos de onde podemos saltar e descansar. Na nossa casa,
o sol não entra. Na casa encontro passarões pretos.
Não amo nem
desamo esta casa tão pacata. De acordo com os apontamentos da mãe Leonarda, ela
esconde no caderno de anedotas raras, ela adora compô-las e lê-las para nós.
Afonso Santos, 6ºA, 11 anos, Olhão, Escola EB 2/3 Professor Paula
Nogueira, Prof.ª
Cândida Vieira
Desafio nº 8 – crise de letras;
usar só A E
O T R S P L M N D C
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