As ESPIGAS passavam a DOIRADAS numa pressa
aflitiva. Há muito não via uma seara tão composta, mas se o SOL e o CALOR
apertassem, espigaria antes de tempo. Nunca fora homem de rezas, mas foi
até a Igreja. Sentou-se em silêncio olhando a Virgem. Ela entenderia a sua
aflição! A SECA não tardaria.
Quando saiu, a CHUVA caía de mansinho... Voltou para junto da
Senhora que agora lhe pareceu sorrir. E sentiu o coração cheio de
ESPERANÇA.
Isabel Lopo, 71anos, Lisboa
Desafio nº 130 ― de espiga a
esperança
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