Sê feliz!
Que espiga, repetida,
O tempo de te aturar…
Custou-me ver a saída
E poder-te descartar!
Foste o encanto falido,
Da minha vida falhada,
Encantador, tão polido
E brilhante na fachada…
Sedutor e mentiroso,
Teu estilo emolduraste,
Galã, bonito e vaidoso,
Esperança irradiaste!
Foram falsas artimanhas,
Muitas vezes engendradas,
Foi uma vida de manhas
E peripécias muito ousadas…
Até chegares ao limite
Da criação e ciência!...
E, por isso, o meu convite:
― Sê feliz!
Já não tenho paciência!...
Maria do Céu Ferreira, 62 anos, Amarante
Desafio nº 130 ― de espiga a
esperança
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