No último dia livre fiquei
no quarto. Farta de idiotice,
guardei o texto na gaveta e passou a
estar arquivado para sempre. Não
estava finalizado, mas pouco
importa. Estava pasmada com tanta
falta de sol naquela terra. Tanta
pressão asfixia-me, sinto um nó na garganta, mas finalmente sinto uma réstia de esperança. Pareço um rio cujas águas presas num dique se acumulam, fazem força levando-o a rebentar. E
aí, finalmente serei livre e seguirei o meu curso.
Ana Pegado, 31 anos, Lisboa
Desafio nº 128 – 12 palavras com 4 no meio
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