Estávamos sentados à volta da lareira, a ceia cheirava que regalava.
Nada de especial, feijões com couves e alheira assada.
Repentinamente, alguém se lembrou de fazer partilhas, e cada um escolheu a
sua parte.
Estávamos tão absorvidos, que não demos pela presença do nosso pai, que se
apercebera do assunto.
(Mau, mau Maria, esta conversa não me está a cheirar nada bem.)
O nosso sobressalto, fez arrancar uma gargalhada à nossa mãe!!! Coisa que
era tão rara.
Natalina Marques, 58 anos, Palmela
Escritiva nº 27
- cheiros
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