Não aprendia, era burro. A letra rapaz, qual é a letra? Batia-lhe todo dia
da mesma maneira, com a mesma dor. Burro era o que era, não passava disso. Sou
burro, ora aí tem! Insolente burro. Certificado e assinado.
Um dia, viu uns bonecos de trapo que falavam pelos cotovelos, coisas
giríssimas, de encantar… cresceu um súbito tremor de poesia. E as letras, agora
sei que as quero, para as poder dizer, as coisas giríssimas de trapo.
Constantino Mendes Alves, 59 anos, Leiria
Desafio nº 105 – frase de Einstein
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