O nariz, os olhos, a boca,
que diabo, isto é um espelho! Aqueles comprimidos, efeitos secundários… perdas
de consciência, sensação psicótica. Sem stress, sem alarme, estás apenas a
delirar, o meu rosto, claro, as mãos reconhecem o meu rosto, é uma ilusão. O
meu subconsciente domina a consciência, um dia teria de acontecer, então serei
assim… no fundo do ser. Sensacional! Um rosto doce, como uma melancolia
líquida, poderoso autorretrato de um poema, quanta vida a emergir…
Constantino Mendes Alves, 59 anos, Leiria
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