20/02/18

Escritiva nº 29

Fevereiro é o mês das histórias de amor, e eu sou toda uma lamechas que se emociona com qualquer história romântica.
De tal forma que às vezes dou por mim a pensar que sentirá uma garrafa de água com gás quando perde o seu precioso líquido, ou o quanto sofrerá uma embalagem de chocolate sem o seu querido docinho... Eu sei, eu sei, sou assim... apaixonada.
Pois bem, que venham daí essas histórias de amor entre objetos que se vejam separados contra a sua própria vontade.

A minha ficou assim:

Já tinha tido outras companheiras ilustres, vintage, de famílias abastadas e com heranças incalculáveis, mas nenhuma dessas companhias tinha aquela leveza, alegria, energia ou vivacidade. Viviam, felizes, um amor que sabiam ser efémero e procuravam, no fundo da prateleira, prolongar aquela história de amor condenada a diluir-se no tempo. E esse dia chegou: conscientes do momento, ficaram abraçadas a ver como destapavam o seu amor e como entre elas se interpunham, pouco a pouco, mão, copo, boca...
Paula Cristina Pessanha Isidoro, 36 anos, Salamanca
Escritiva nº 29 – história de amor de objetos

2 comentários:

  1. Gostei da proposta e da tua história,Paula! Bem legal! beijos, chica e já mandei a minha!

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