Fevereiro é o mês das histórias de amor, e eu sou toda
uma lamechas que se emociona com qualquer história romântica.
De tal forma que às vezes dou por mim a pensar que
sentirá uma garrafa de água com gás quando perde o seu precioso líquido, ou o
quanto sofrerá uma embalagem de chocolate sem o seu querido docinho... Eu sei,
eu sei, sou assim... apaixonada.
Pois bem, que venham daí essas histórias de amor entre
objetos que se vejam separados contra a sua própria vontade.
A minha ficou assim:
Já tinha tido outras companheiras ilustres, vintage, de
famílias abastadas e com heranças incalculáveis, mas nenhuma dessas companhias
tinha aquela leveza, alegria, energia ou vivacidade. Viviam, felizes, um amor
que sabiam ser efémero e procuravam, no fundo da prateleira, prolongar aquela
história de amor condenada a diluir-se no tempo. E esse dia chegou: conscientes
do momento, ficaram abraçadas a ver como destapavam o seu amor e como entre
elas se interpunham, pouco a pouco, mão, copo, boca...
Paula Cristina Pessanha Isidoro, 36 anos, Salamanca
Escritiva nº 29 – história de
amor de objetos
Gostei da proposta e da tua história,Paula! Bem legal! beijos, chica e já mandei a minha!
ResponderEliminarE já está publicadinha!
EliminarUm beijinho às duas