Chegou demasiado tarde. O barco não esperara
por si. Via ainda a espuma deixada nas ondas, e sentia aquele cheirinho de mar
rasgado que fica quando um barco parte. Mas ele não esperara por si. Os sonhos,
planos e ambições ficariam por realizar. As aventuras adiadas, o futuro
hipotecado. Ou talvez não… Desde aquele cais esquecido no fim do mundo,
prometeu conquistar o chão que já era seu. Antes de ir para longe… Porque não?
Quem sabe?...
Glória
Vilbro, 50 anos, Negrais, Almargem do Bispo - Sintra
Desafio nº 134 ― «Chegou atrasado…»
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