COISA NENHUMA
FOI TÃO VERDADEIRA COMO A TUA ALMA…
Nasceste,
Irmã, há sessenta e nove anos.
“Posso ver os
pés?” O primeiro pensamento quando te olhei, pequenina, embrulhada no xaile, ao
colo da Avó.
Seguimos
muitas vezes caminhos paralelos. Cada uma de nós SABIA que a “outra” estava.
Pronta para o que fosse preciso. Foi assim, durante aquela negra noite que
durou CINCO meses. Incondicionalmente. Tu sabes.
PLACIDAMENTE,
BATE-ME NO PEITO MEU CORAÇÃO, QUE TANTO TEM BATIDO…
Margarida Freire, 75 anos, Moita
Sebastião da
Gama, Cabo da Boa Esperança, “Dádiva";
António Nobre,
Despedidas, Poema.
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
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