01/02/18

Margarida Freire ― desafio 35

COISA NENHUMA FOI TÃO VERDADEIRA COMO A TUA ALMA…
Nasceste, Irmã, há sessenta e nove anos.
“Posso ver os pés?” O primeiro pensamento quando te olhei, pequenina, embrulhada no xaile, ao colo da Avó.
Seguimos muitas vezes caminhos paralelos. Cada uma de nós SABIA que a “outra” estava. Pronta para o que fosse preciso. Foi assim, durante aquela negra noite que durou CINCO meses. Incondicionalmente. Tu sabes.
PLACIDAMENTE, BATE-ME NO PEITO MEU CORAÇÃO, QUE TANTO TEM BATIDO…
Margarida Freire, 75 anos, Moita
Sebastião da Gama, Cabo da Boa Esperança, “Dádiva";
António Nobre, Despedidas, Poema.
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor


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