Eu era o elegante papel de um presente que os colegas ofereceram ao Manuel.
Um livro foi embrulhado em mim. Nessa época, o livro e eu fomos muito
felizes. Ele era Cem anos de solidão.
Ao início, eu sentia-me muito admirado, toda a gente olhava para mim, era a
parte visível do presente. Quando fui rasgado, perderam a admiração por mim.
Comecei a sentir-me sozinho. Mas agora, depois de superar as penas, sinto-me
livre como o mar.
Álvaro Aparicio, 25 anos e Marcos Montes,
18 años, Salamanca,
USAL, professora Paula Isidoro
Escritiva nº 29 – história de amor de objetos
Sem comentários:
Enviar um comentário