Rosa! RO-SA!
Era assim que ele imaginava o seu nome, desde que acontecera aquele
encontro fortuito, já lá iam 36 dias!
De cigarro em riste, ela chegou-se-lhe.
– Tens lume?
Ele puxou do isqueiro e por instantes, sentiu-lhe o aroma fresco de flores,
o calor de um corpo quase adulto.
Ela foi!
Ele ali ficou de braço esticado, com tremuras no coração, pregado no chão,
sem fôlego, sem palavra. Que burro!
Precisava voltar a vê-la, mas como fazer?
Paula Castanheira, 53 anos Massamá
Desafio nº 137
― rosa, isqueiro, burro
Sem comentários:
Enviar um comentário