Alice Mortágua aprendeu a ler antes da escola, alimentava-se de
personagens, de mundos só seus. Com um radar afinado, captava as vidas dos
outros e levava-as para dentro das histórias.
Tentaram arranca-la da ficção, retirar-lhe a liberdade, sugar-lhe a
imaginação, fazê-la advogada. Chegou a ver na morte, a única porta para a
liberdade.
Certa noite, num sonho apareceu-lhe Pessoa que lhe segredou: Matar os
sonhos é matarmo-nos e Alice voltou. E lutou pelo que a fazia feliz!
Paula Castanheira, 54 anos Massamá
Desafio nº 138 ―
frase de Hemingway, dia do livro infantil
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