Um verdadeiro burro
A tia Rosa, só a
contragosto, viera para o jardim, em busca do sereno do final de tarde, que
espalhasse a fumaça e enviasse o mau cheiro para longe. O marido caminhava
sempre com o habitual isqueiro, que guardava no bolso das calças.
No seu papel de imbecil e distraído, deixou que as chamas invadissem os bolsos
e deixassem esse pateta, burro e teimoso, com o traseiro todo
chamuscado. Agora, seguir-se-ão dias deitado de rabo para cima.
Quita
Miguel, 58
anos, Cascais
Desafio nº 137 ― rosa, isqueiro,
burro
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