Era uma garrafa
que estava tranquila numa festa de “botellón”. Sentia que o final se
aproximava. Já não tinha nenhuma esperança e sentia-me deprimida, sozinha,
triste, vulnerável e torturada. Também me sentia ameaçada porque passava de mão
em mão. De repente caí ao chão e senti uma dor muito forte. O final chegou e
pensei no suicídio, já não queria viver mais, assim foi como acabei deitada ao
lixo. A partir desse momento, transformei-me em pedacinhos inúteis.
Soichiro Nakayama
e
Sulema del Pilar Anchaluisa Chulde, 19 anos, Salamanca, USAL, professora Paula Isidoro
Escritiva nº 29 – história de amor de objetos
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