Chegou demasiado tarde. O comboio não esperara por si. Tomou más decisões!
Sem dinheiro, sem documentos, sem ter onde dormir…
A única esperança, a generosidade do maquinista do comboio que prometera
infiltrá-la na carruagem de mercadorias, esfumara-se. Ele prometera levá-la
para além da fronteira, para a promessa de um novo emprego, de um reencontro
com a família e de um recomeço de vida.
Enrola-se no próprio corpo, sentindo o estômago vazio que insiste em roncar
e adormece.
Fátima Fradique, Fundão
Desafio nº 134 ― «Chegou atrasado…»
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