João era
o ente querido da Maria. Dedicado e apaixonado. Enquanto casal
eram almas gémeas, incapazes de se magoarem. Crentes no amor que os unia,
acreditavam ser imunes à maldade alheia. Achavam eles!
Um dia, com
a mente cheia de um chorrilho de mentiras, corre desvairado ao
encontro da Maria.
Cego, sem
pensar, desbobina de forma veemente uma quantidade de ofensas
sem lhe permitir defender-se.
Ela,
olha-o veementemente, com uma expressão inocentemente destroçada,
mostrando-lhe o erro cometido.
Fátima Fradique, Fundão
Desafio nº 27 – palavras que crescem (em anagrama)
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