24/04/18

Filomena Galvão – Escritiva 31

Há dias em que a lei de Murphy se instala. Não bastava ter adormecido, não ter ouvido o despertador, ainda recebi uma chamada da mãe a acicatar-me para marcar consulta numa nutricionista.
Saí disparada, dei à chave, mas o carro recusou-se. Tentei novamente - nada.
A blasfemar, vi o autocarro à distância. Corri, apanhei-o. Passe, cartão com chip ou “viva” não tinha, moedas também não. O motorista impacientava-se. Um vizinho socorreu-me. Lá fomos, embora eu no sentido contrário.
Filomena Galvão, 57 anos, Corroios​
Escritiva 31 – erros nos transportes

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