Clara
sorriu. Ia, mas parara ali, encostada à porta, a espiar o sono do Filipe.
–
Ele não foge, sabes? – gozou o marido.
–
Juras? Mesmo…?
Não
era uma pergunta, era uma brincadeira. As pernas mal cabiam na cama, o quarto
estava num desalinho, os posters enchiam as paredes e os sonhos. Estava quase
no tempo de abrir a gaiola e deixá-lo voar.
O
marido abraçou-a.
–
Lamechas… – disse-lhe ao ouvido, tentando disfarçar os olhos comovidos.
Margarida Fonseca Santos
Adorei... Assim, tal e qual!!!! Beijinho, menina que sente e escreve LINDO!
ResponderEliminarEheheheh, pois é.
EliminarUm grande beijinho agradecido