Tentou
realçar o decote. Depois, enfeitou-se com colares. Ficou pior… Parecia uma
árvore de Natal desmaiada. Os minutos passavam a galope. Soou a porta da
frente. Agarrou numa rosa. Abriu. Duarte abraçou-a com carinho. O espinho cravou-se
na pele suave do seu pescoço esguio. Sangrava. «Ele gosta de mim!», pensava,
incrédula.
―
Querida, que exagero!
Duarte
abraçou-a com mais força. Muito mais força! Marisa jazia agora extasiada no
chão. Olhos felizes, coração sem desgosto. Desfalecera de amor? Sim!
Margarida Fonseca Santos
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