Embora me sentisse adoentada, sentei-me
numa esplanada a idolatrar o sol e pedi um
gelado de amêndoa — o meu favorito.
Podia ser que assim recuperasse as energias. Estas pausas são raríssimas. Em frente, pura
magia: um homem-estátua, todo em tons de bronze e uma máscara veneziana
lindíssima, intrigava os transeuntes, sem arame, base ou apoio, estava suspenso e tinha adaptado uma posição
horizontal, como se estivesse meio adormecido. No final do dia
recolheu o merecido espólio doado.
Filomena
Galvão, 57 anos, Corroios
Desafio nº 141 ― 3 letras do fim no início da
palavra seguinte
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